sábado, 17 de maio de 2008

Movimento separatista lançará caderno especial


Na segunda-feira, 19, o coordenador do Movimento pelo Plebiscito e Criação do Novo Estado (leia-se Tapajós), Edvaldo Bernardo, concederá entrevista coletiva na Câmara Municipal de Santarém.
Vai falar basicamente de dois tema:
1º - O lançamento de um caderno especial, intitulado “Estado do Tapajós- Um sonho possível”, para marcar o início de uma ampla campanha de divulgação do projeto de plebiscito em todo o Pará, e
2º - Fará um resumo da recente audiência, em Brasília, com o ministro das Relações Institucionais da Presidência da República, José Múcio Monteiro, e com o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia.

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vinculado no blog http://www.jesocarneiro.com.br/, em 17/05/2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Plebiscito Já!











Plebiscito do Estado do Tapajós

O deputado estadual Alexandre Von (PSDB-PA) participou, na companhia do deputado federal Lira Maia (DEM-PA), de representantes da Câmara Municipal de Santarém e de membros do Movimento Pró-criação do Estado do Tapajós, de audiências com o presidente da Câmara Federal, deputado Arlindo Chinaglia, e com o ministro das Relações Institucionais, deputado José Múcio, para novamente defender a importância da apreciação pela Câmara Federal do projeto que autoriza o plebiscito para a criação do Estado do Tapajós. O projeto, que já foi aprovado pelo Senado Federal e recebeu parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, depende apenas de aprovação do plenário da Câmara, em turno único, para que o plebiscito seja autorizado e a nossa população ganhe o direito de decidir sobre o seu futuro, através da criação do Estado do Tapajós. Os membros do Movimento Pró-criação do Estado do Tapajós também aproveitaram para reunir com os diversos líderes partidários em busca de apoio para a aprovação dessa importante matéria legislativa.

Os parlamentares do Oeste do Pará, bem como os representantes de entidades comunitárias presentes, saíram das audiências confiantes que, após mais de seis meses com a pauta trancada por Medidas Provisórias, o projeto do Plebiscito do Tapajós pode ser pautado e apreciado pela Câmara Federal ainda neste semestre.

Plebiscito Já! Comissão Visita Líderes Partidários

COMISSÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS VISITA TODOS OS
LÍDERES PARTIDÁRIOS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Audiência com Reunião com Presidente Arlindo Chinaglia
Com a desobstrução da pauta de votações da Câmara dos Deputados, o Movimento Pelo Plebiscito e pela Criação do Estado do Tapajós esteve esta semana em Brasília visitando todos os Líderes partidários, com a intenção de conseguir apoio para inclusão na pauta e conseqüente votação do Projeto que autoriza a realização do Plebiscito.
Durante as visitas, diversos Líderes se manifestaram a favor da inclusão do projeto na pauta de votações e se comprometeram em discutir o mérito quando da votação em Plenário.
Na oportunidade, O Deputado Lira Maia, agendou Audiência com o Presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia e com o Ministro Chefe de Relações Institucionais da Presidência da República, Ministro José Múcio Monteiro.
O Presidente Arlindo Chinaglia informou ao Deputado Lira Maia e à Comitiva do Movimento que, nesta semana e na semana seguinte, serão incluídos na pauta os projetos de interesse nacional e que na hora da inclusão dos projetos de interesse regional, a proposta de realização do plebiscito para criação do Estado do Tapajós, será incluída numa pré-agenda para discussão no Colégio de Líderes.

Audiência com o Ministro José Múcio Monteiro
Na Audiência com o Ministro José Múcio Monteiro, o Deputado Lira Maia e os membros do Movimento, levaram a preocupação e o anseio da população da Região e pediram ao Ministro para apoiar a inclusão do projeto na pauta de votações.
Para Lira Maia, os encontros realizados foram de vital importância para o Movimento, tendo em vista a ótima receptividade que envolve a questão junto aos Líderes Partidários.
O Parlamentar ressaltou ainda a importância do trabalho do Movimento que segundo ele, "é fundamental para o convencimento dos Deputados, principalmente, quando da montagem da pauta com assuntos regionais e, seguramente, quando da votação da proposta em plenário".
"Sem dúvida alguma, a indicação do projeto para a pauta de votações da Câmara dos Deputados é uma realidade que tem boa chance de concretizar. Vivemos um momento histórico para o Estado do Tapajós e a inclusão na pauta de votações é o primeiro passo para a realização deste sonho que pede se tornar uma realidade para nossa população. Na condição de Vide-Líder do democratas na Câmara dos Deputados, estarei monitorando todos os procedimentos visando a inclusão do Projeto do Tapajós na Pauta de votações em Plenário ", concluiu Lira Maia.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Empresário e cronista obidense Miguel Canto, volta a nos brindar com outro excelente artigo.!



O GRITO DE ALERTA

Da varanda de minha casa todos os dias ao amanhecer vejo um espetáculo diferente. São centenas de crianças e adolescentes que devidamente fardados, hora enfileiradas hora aglomeradas, caminham apressadas em direção a um só destino. O colégio que se localiza há alguns quarteirões abaixo na mesma rua. Esta é uma rotina gostosa que me transporta em pensamentos aos campos verdes de nossas várzeas nas áreas pantanosas onde se formam os lagos. É lá que se vê também todas as manhãs os bandos de pássaros em revoada, abandonando o dormitório e seguindo em direção ao abrigo dos peixes para providenciar alimentação para seus filhotes. Faço então uma comparação: As meninas que vejo, são as garcinhas, os meninos são os biguás. Conversando, gesticulando e balançando a cabeça para todos os lados enquanto caminham, aceleram a secagem do cabelo que ainda está molhado, por conseqüência do banho matinal que geralmente se toma antes de se dirigir ao colégio.

No desenrolar dessa rotina, sou “acordado” e uma exclamação aflora em meus pensamentos. Quanta gente para alimentar! Estimulado então pelo espírito Patriótico, fico analisando o problema e procurando encontrar maneiras apropriadas para expor minhas idéias mesmo considerando que para isso tenho que divergir de pensamentos causando constrangimento entre as pessoas menos preparadas para aceitar que somos livres e essa liberdade nos dá o direito de expressar nossas preocupações para com o futuro das gerações que nos sucederão no decorrer da vida. Assim sendo, resolvo ir à luta para extravasar minhas opiniões, consciente de que, pelas suas insignificâncias, talvez elas nada representem.

Em um livro que tive o prazer de editar contando um pouco de minha estória, isto já há uns 10 anos atrás, declaro em certo trecho: sou adepto das atividades agrícolas e da pecuária por entender que as duas são tão importantes que deviam ter no Governo, prioridade absoluta por serem responsáveis pela alimentação e conseqüente sobrevivência de toda a humanidade. Hoje, com uma mistura de orgulho por ter falado sobre o óbvio e com certa preocupação por ver a imprensa nacional e internacional discorrer sobre esse problema com tanto ênfase, noto que o Governo que devia incentivar a produção de alimentos através das fontes aqui referidas, não se importa e ainda procura fórmulas mirabolantes para equacionar o problema, inclusive com a idéia fixa de tornar a nossa Amazônia, em uma região intocável.

Até que concordo que a Amazônia por ser na verdade o pulmão do mundo tem que ser a ferro e a fogo preservada. Dessa convicção eu não abro mão. Porém, entre preservar a ser intocável existe uma grande diferença. Se prevalecer esse critério, quem na verdade irá alimentar a grande parcela da população brasileira que vive neste território inclusive meus estudantes que hoje são centenas e que amanhã serão milhares e que tanto gosto de ver? Será que o Governo ainda não atentou para a gravidade desse problema? Ou será que está imaginando que a compra de votos institucional com o objetivo de perpetuar o seu mandato através dos programas populistas que incentivam a proliferação seja a solução mais viável para ajudar na alimentação dessa gente.

Alerta políticos de minha região. Uma vigilância maior impõe certa urgência para que nossos filhos e nossos netos não venham sofrer as conseqüências de uma ambição desmesurada pelo poder.

É preciso também descobrir se por trás do excesso de zelo para com as comunidades indígenas que estão tomando conta de todas as nossas fronteiras com reservas babilônicas, não existem outros interesses diferentes da preservação de nossas florestas. Os últimos capítulos do episódio desencontrado entre o Governo e o Comandante Militar da Amazônia ao discordar da retirada dos colonos da reserva Raposa Serra do Sol, deixam claro que aquele comportamento não era de uma posição particular do comandante, mas sim uma maneira de transmitir ao Governo uma mensagem de insatisfação das forças armadas pelas atitudes isoladas do Governo, colocando segundo ele, em risco a segurança de nossas fronteiras e conseqüentemente a Soberania Nacional. É, portanto, de se considerar as informações que tive de que na medida em que essas demarcações de reservas contínuas uma vez efetivadas poderão mais tarde ser transformadas em Nações Indígenas que em tempo breve ainda poderão reclamar sua autodeterminação em Estados Indígenas, idênticos aos outros Estados já existentes, inclusive fazendo parte integrante da República Federativa do Brasil com representação no Congresso Nacional.

E isso tudo, faz parte de um programa do Governo que tem a intenção de agraciar comunidades indígenas com grande parcela de todas nossas riquezas naturais e minerais e ainda autorizar a retirada de lá, de nossos colonos para que os índios que de primitivo só tem o nome, pois estão devidamente aculturados, possam desfrutar com mais freqüência dos paparicos do Governo, ou das reuniões com empresários para discutir a venda dos produtos das reservas, do que permanecer na aldeia pescando e caçando como seus ancestrais.

Por estas e por muitas outras razões, eu pergunto. Será que já não está na hora de se levar mais a sério a criação de nosso Estado do Tapajós não desperdiçando a oportunidade de mais uma fonte de vigilância em nossas fronteiras? Será que todos esses riscos que corremos em nome da preservação de nossas florestas não são suficientes para convencer nossos políticos de que precisamos ser mais inteligentes e que necessitamos chegar antes deles? Será que não seria mais fácil preservarmos nossas riquezas de maneira mais presente sem correr o risco de estarmos sendo enganados ou ludibriados? E se este Governo resolver de fato transformar toda a Amazônia e nossas fronteiras nessas reservas indígenas ou quilombolas obrigando-nos a desocupar a área, como serão produzidos os alimentos para nossas crianças?

Ao nosso entender temos duas opções. Primeiro convencer o Governo de que juntamente com seus programas assistencialistas, já se torna necessária para o Brasil uma política mais ríspida de controle de natalidade, e a outra é sugerir que em vez de tornar a Amazônia intocável-- o que deixa transparecer dúvidas sobre interesses escusos-- que se usem os programas de desenvolvimento sustentável para acelerar o crescimento desta imensa região e que permitem transformá-la no verdadeiro celeiro da humanidade, que será melhor aproveitada por nossos adultos de amanhã que são nossas crianças de hoje.

Óbidos, maio de 2008
miguelccanto@hotmail.com

www.obidos.com.br, em 09/05/2008.

sábado, 10 de maio de 2008

Frente Parlamentar em Defesa do Plebiscisto!

ALEPA institui Frente Parlamentar em Defesa do Plebiscito

Através da Resolução Nº 02 de 23 de abril de 2008, publicada no Diário Oficial do Estado do Pará, edição Nº 31160, de 02 de maio de 2008, a Assembléia Legislativa do Estado instituiu oficialmente a Frente Parlamentar em Defesa do Plebiscito para a criação dos Estados do Tapajós e Carajás. A iniciativa da criação da Frente Parlamentar partiu do deputado estadual Alexandre Von, um dos representantes do Oeste do Pará no Poder Legislativo estadual. Dentre os principais objetivos da Frente Parlamentar, destaca-se o de buscar assegurar a liberdade de escolha da população do Estado do Pará, apoiando a realização da consulta popular sobre a redivisão territorial e política do estado.

Segundo Alexandre Von, a partir da criação da Frente Parlamentar em Defesa do Plebiscito, os próximos passos serão dados no sentido da sua composição. Poderão compor a Frente Parlamentar os deputados estaduais que subscreverem o Termo de Adesão, e que serão considerados membros efetivos da mesma, as Câmaras Municipais que manifestarem-se favoráveis a este fim, bem como lideranças municipais, membros dos comitês pró-criação dos novos estados, técnicos e representantes de entidades públicas e privadas, que estejam interessados em colaborar e participar nos objetivos da Frente, sendo estes considerados seus membros colaboradores. Brevemente, ainda segundo informações do parlamentar, será eleita a primeira diretoria da Frente Parlamentar, que deverá contar com um coordenador, um vice-coordenador e um relator, escolhidos dentre seus membros efetivos.

Para ver a Resolução Nº 02 na íntegra, clique aqui ou acesse o endereço: http://www.ioepa.com.br/site/mat/mostraMateria2.asp?ID_materia=211976&ID_tipo=21

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Recebido da Assessoria Parlamentar do deputado estadual Alexandre Von

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Santarenas defendem a criação do Estado do Tapajós

Oeste do Pará na luta pelo Novo Estado



Por: Aulenice Ferreira e Paula Galvão

A criação do Estado do Tapajós é o grande desejo da população do Oeste do Pará, isso não é uma idéia nova, tudo começou em 1876, quando o militar Augusto Fausto de Sousa propôs uma nova divisão do Império, a qual visava a criação da Província do Tapajós, tendo como objetivo a garantia da soberania brasileira na Amazônia e a busca pelo desenvolvimento econômico e social do Norte do Brasil. Seriam criadas 40 províncias, dentre elas a Província do Tapajós. É um sonho de mais de 150 anos e, de lá pra cá tem-se alcançado grandes conquistas. Estamos perto da realização deste grandioso sonho.
Existem, ainda, alguns empecilhos que prejudicam o andamento da fundação da Unidade Federativa, um deles é a falta de informação de pessoas, que, muitas vezes, influenciadas por outras, deixam de acreditar que com o Novo Estado poderá trazer grandes benefícios para a Região Amazônica e para o Oeste do Pará.
Hoje, vários são os motivos para a sua criação dentre elas temos: a falta de representatividade do poder público em áreas isoladas como o Oeste do Pará; o Novo Estado é muito mais do que um projeto político é um projeto que visa o desenvolvimento estratégico de segurança nacional, econômico e social, no Norte do Brasil. Além disso, o futuro do Estado do Tapajós, na prática, já se constitui uma unidade com vida própria e auto-suficiência .
Grandes serão as mudanças e benefícios para a região. Somente a área territorial abrangerá 58 municípios, numa área de 722.358 Km2 (58%), com uma população de 1.305 mil habitantes, o equivalente a 16% da população do Estado do Pará e com uma densidade demográfica de 1,81 hab/Km2 . Além do crescimento geográfico, a região ganhará também mais investimentos nos mais diversos setores: educação, saúde, infra-estrutura, segurança e projetos nos planos econômico e social.
Nos últimos 17 anos, várias conquistas foram alcançadas,as principais delas foram: a aprovação do projeto pelo Senado em 2000, por unanimidade, a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça. Agora, busca-se o Plebiscito para a criação da Unidade Federativa do Estado do Tapajós, que segundo Edivaldo Bernardo, presidente do Movimento da Frente Popular pela criação do Novo Estado, deverá ser votado ainda em agosto deste ano.
A criação do Estado do Tapajós trará inúmeras vantagens tanto para a população do Oeste quanto para as demais regiões do Pará. A primeira delas está relacionada à distribuição dos recursos, como diz Edivaldo Bernardo: “o Fundo de Participação do Estado (FPE), registra atualmente para o Estado do Pará cerca de 123,25 milhões mensais para investir em toda a região paraense; com o novo estado, nós, da Região Oeste, ficaremos com 69,6 milhões e o Pará ficará com 107,3 milhões em seus cofres públicos. Em compensação, o Pará, que hoje investe em 143 municípios, passará a investir em 118, porém com muito mais recursos. Na verdade, todos têm a ganhar; o que está faltando é informação, principalmente para aqueles que são contra a criação do novo estado; quando eles souberem que eles próprios têm muito mais a ganhar, mudarão de idéia”. Edivaldo ressaltou ainda que, no tocante a estes recursos, toda a Região Norte do país terá ganhos, principalmente econômicos, uma vez que serão gerados aproximadamente 200 mil empregos diretos e indiretos, contribuindo, assim, para o desenvolvimento sócio- econômico do Norte do País, e não somente da Região Oeste do Pará, com se pensa. “Se você cria um estado, só da parte do poder público, são 65 mil funcionários distribuídos em prefeitura e outros órgãos públicos, somados a outras empresas privadas que terão que dar emprego para muitas pessoas, com isso aumentam os serviços e aí se precisará de muita gente para trabalhar. E isso não é uma promessa política, afinal, o estado não pode ser criado sem ter funcionários para viabilizar a sua administração. È algo que vai ocorrer de fato”.
Outra vantagem bastante significativa estará no PIB (Produto Interno Bruto): O Estado do Tapajós será o quarto na lista dos PIBs dos Estados da Amazônia, com R$ 5.173 Bilhões, ficando à frente dos Estados de Tocantins, Amapá, Acre e Roraima. Edvaldo faz lembrar, ainda, que o PIB é exatamente toda a riqueza do estado e acrescenta: “o Novo Estado já nascerá rico e poderoso”.
Quanto à representatividade política, o Estado do Tapajós ficará com um governador, três senadores da república , oito deputados federais e uma bancada estadual de 28 representantes dos diversos municípios. Tudo ficará mais fácil, uma vez que o centro de decisão estará mais próximo do povo e não tão longínquo como atualmente.
Com a criação do Estado do Tapajós, a capital possivelmente será sediada em Santarém, pelo seu tamanho e acesso aos demais municípios. Questionado sobre o desenvolvimento educacional na capital do Novo Estado, Edvaldo diz que no nível universitário, muitos pontos positivos serão alcançados: as atuais universidades públicas, como UFPA, UFRA e UEPA deixarão de ser apenas campi do interior, e se tornarão Universidades matrizes, o que significa muitas melhorias na infra-estrutura, diversidade de cursos de graduação (com ênfase nas necessidades da região), além de programas de pós-graduação, como mestrado e doutorado. A Universidade Federal do Oeste do Pará, por exemplo, terá muitas vantagens sendo sediada em uma capital, e como se pode esperar, esse desenvolvimento também se refletirá nos demais municípios integrantes do Novo Estado; alguns campi da Região Oeste não dispõem nem ao menos de um prédio próprio para o funcionamento da UFPA, precisam estar instalados em escolas públicas dos municípios, como é o caso de Itaituba.
Para a Criação do Novo Estado, muitas medidas estão sendo tomadas a fim de agilizar este processo, como a campanha de arrecadação de 500 mil assinaturas nos municípios da Região Oeste, a serem levadas à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, com o intuito de promover a rapidez na aprovação do Plebiscito em prol do Estado do Tapajós. Para isso, uma equipe está andando de casa em casa na busca de recolhê-las; outras assinaturas serão recolhidas em lugares públicos, como restaurantes, igrejas e escolas, além da Internet, no site www.novoestado.com.br. Edvaldo acredita que, com essas assinaturas, o Senado Federal deverá aprovar o Plebiscito de forma mais rápida: “Não é possível que eles não respeitem a vontade de 500 mil pessoas” - complementa. Outra medida em prol do Novo Estado está sendo a distribuição de panfletos e adesivos para carros e motos, e a comissão organizadora conta com o apoio de toda a população para que esta campanha seja efetivada com sucesso. Caso tudo venha a ocorrer como é o esperado, o Plebiscito deverá ser aprovado em agosto, pronto a ser executado. As entrevistas promovidas pelos sistemas de comunicação, assim como os debates sobre a Criação do Novo Estado, também são elementos positivos para propagar o assunto e informar à população que a criação de mais um estado, sobretudo na Região Oeste do Pará, só trará ganhos para todos.
Assim, é preciso que as pessoas tomem consciência de que a criação do Novo Estado trará benefícios para nossa Região, e não se deixem influenciar por pessoas e políticos que não concordam e não querem o desenvolvimento do Oeste do Pará. Vale ressaltar que a Região Norte do Brasil ganhará muito mais do que investimentos e crescimento, mas também autonomia e prestígio no âmbito nacional. Agora, só nos resta querer e lutar por isso.
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Artigo publicado em www.jornalolhodeboto.blogspot.com , em 21.06.2007